domingo, 21 de outubro de 2007

Licença maternidade por 6 meses

Essa semana o Brasil todo foi impactado com esta notícia em todos os jornais. Foi aprovado no Senado mas ainda demora pelo menos um ano para virar lei. Os quatro meses continuam sendo ônus do governo e os dois da empresa que pode ter incentivos fiscais, mas não é obrigatório. Embora ache que tem seu lado negativo isso, achei o máximo.
Negativo porque podem dizer o que for para defender, mas isso vai ainda mais restringir a oferta de empregos para mulheres que estão no auge da fertilidade e com perfil de ter filhos. Claro que um RH ao escolher duas pessoas vai considerar a mulher que está mais distante a possibilidade de ter filhos. Que empresa vai querer sua funcionária afastada por 6 meses independente de ter gastos ou não?
Positivo é o lado de responsabilidade social, diria até sensibilidade social. É provado o quanto a presença da mãe, a amamentação, o convívio são importantes nestes primeiros meses. Li de uma profissional e concordo 100%: para os bebes, um mês, dois meses a mais com a mãe se equivalem a anos. Por experiencia própria que voltei a trabalhar quando a Anne estava com 7 meses: 5 meses é muito pouquinho tempo para a gente deixar nossos bebes. Diria que triste.
Ainda com 7 meses deixava ela no berçario e saia em prantos (eu, não ela!)
Mas creio que essa lei vai vingar. As empresas visionárias, com responsabilidade social nas veias, com uma boa área de RH, sócios, patrões sensíveis vão aderir, tenho certeza. E no final, vão ver que fez bem para os dois lados. Meu caso nem sei... nem quero pensar nisso agora... outra coisa que aprendi com a gravidez passada é não ficar ansiosa com isso... deixar rolar.
E viva Patricia Saboya. Nem conheço o trabalho dessa senadora mas já gostei dela.
Bjs e boa semana a todos.

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